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: Animais Sim, Irracionais Nunca!
Animais
Sim, Irracionais Nunca! |
apresentação
Em
maio de 2005, Sonya Silva editou, ainda pela Litteris, seu terceiro
conto infantil, "Animais sim, irracionais nunca!", lançado
na XII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro.
Sonya
conta de forma divertida uma história séria, em que
os heróis são os animais de um país imaginário
chamado Tintropical. No início, eles vivem em pé-de-guerra,
e tudo é desarmonia e violência por lá (será
que já vimos este filme?). Depois de uma grande briga durante
um jogo de futebol muito importante, o Rei Leão, soberano
dos mais inteligentes e esclarecidos, dá um basta e começa
a agir com energia e rapidez, além de muita sensibilidade.
Com a colaboração de todos os seus súditos,
várias medidas urgentes são tomadas e Tintropical
se transforma aos poucos num verdadeiro paraíso.
Como
sempre, os ingredientes do conto são o companheirismo, o
otimismo, a boa vontade, a fé e a esperança, tudo
temperado com pitadas de bom-humor.
Na
verdade, as histórias de Sonya têm sempre esses ingredientes,
que são, segundo ela, "fundamentais para que se possa
VIVER de fato neste mundo, e não apenas 'contar o tempo'." |
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trecho
Tarde
de domingo. Os torcedores dos clubes Carnívoros x Herbívoros
se preparam para superlotar o maior estádio de futebol existente
na floresta Tintropical, o Seringão.
Grandes
e pequenos, moços e velhos, agitam bandeiras e cantam seus
gritos de guerra:
— Olê, olê, olê, olá! Carni vai devorar!
— Ai, ai, ai! Chorar não adianta! Nós não
comemos carne, mas vamos encher a pança.
São
exatamente cinco da tarde e começa a grande decisão.
Transcorridos
os trinta minutos do primeiro tempo, o atacante Javali Tuxão
fez um gol. Tamanduá Formi, o bandeirinha, anulou e aí
começou o grande vexame.
O
zagueiro Hiena Thor deu um cruzado de direita no juiz, Lobo Janjão.
A torcida invadiu o campo, dois torcedores desapareceram e muitos
outros ficaram feridos, indo depressa para o Pronto-Socorro Rainha
Leontina I. |
trajetória
Sonya
andava muito mal impressionada com a violência de um modo
geral, e já havia pensado em fazer um conto sobre o assunto.
Numa
tarde de domingo, durante uma partida de futebol pela TV, ela viu
uma briga terrível entre os torcedores, como se estivessem
em plena guerra. Sua história surgiu naquele instante, praticamente
pronta. Foi só dar nomes aos personagens.
Em
seguida, faltava como sempre combinar com a editora como seria feito
o pagamento. Dessa vez, ela queria bancar sozinha a edição,
e conseguiu fazê-lo em "suaves" prestações,
durante quase um ano. Mais um sacrifício, mas Sonya sabe
que valeu a pena.
O
livro, por falta de uma boa divulgação, não
vendeu como os outros, mas Sonya tem esperança de que agora,
pelo seu site, as vendas aconteçam. |
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créditos
Editora:
Litteris
Ano: 2005
Ilustrações: Fabrício Cinque
Capa: Fernando Cruz Filho
Revisão: Marília Motta Ludgero da
Silva
Editoração: Litteris Editora
ISBN 85-7298-883-1 |
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